
JESUS TE CHAMA PELO NOME,

Chamei-te pelo nome”
Deus conhece o teu primeiro nome e o teu segundo nome e o teu nome de família. Ele não te confunde com ninguém.
Para descobrir o que Deus quer de ti tens que escutar, olhar e experimentar. Por isso, precisas fazer silêncio interior e exterior; o ruído impede-te de perceber. Esteja atento ao que interiormente te move: os teus desejos, os teus medos, os teus pensamentos, as tuas fantasias, as tuas inquietações, os teus projetos.
Escuta tanto os que aprovam a tua inquietação como os que a criticam. Mas escuta, sobretudo o teu coração: que é que desejas? Aprende a olhar os homens que te rodeiam: o que te diz Jesus através da pobreza, da ignorância, da dor, das desesperanças, da necessidade de Deus que eles sentem? Vê a tua história: por qual caminho te leva Deus? Quais os acontecimentos mais importantes da tua vida? Como é que Deus esteve presente ou ausente neles? Que experimentas ao pensar na possibilidade de consagrar a tua vida a Deus? Tens apenas uma vida. A que queres dedicá-la?
Procura discernir se a tua inquietação e a atração que sentes são sinais duma verdadeira vocação consagrada ou manifestações de que Deus quer que intensifiques a tua vida cristã como leigo. Ao dar este passo poderás dizer: “Talvez Deus me esteja chamando…” “Sinto a inquietação de consagrar a minha vida a Deus”.
"Senhor, que queres que eu faça?" At 22,10
A vocação não é algo que possas inventar, mas algo que encontras. Não é um plano que fizeste para a tua vida, mas o projeto de amizade que Jesus te propõe e te convida a realizar. Não é uma decisão que tomas, mas um chamamento a que tens de responder.
Se quiseres descobrir a vocação, dialoga com Jesus. Só mediante a oração poderás descobrir o que Deus quer de ti. Na oração, o Espírito Santo afinará o teu ouvido para que possas
escutar.
No diálogo de amizade com Jesus poderás ouvir a sua voz que te chama: “vem e segue-me” (Lc 18,22); ou: “volta a tua casa e conta tudo o que Deus fez por ti” (Lc 8,39).
“Mas, no meu coração, a sua palavra era um fogo devorador, encerrado nos meus ossos. Esforçava-me por contê-lo, mas não podia”. Jr 20, 9